Em agosto, Santos confirmou o início de uma aproximação entre o governo e as Farc em busca do fim do conflito armado e abriu espaço para que o mesmo ocorra com outro grupo guerrilheiro que atua na Colômbia, o Exército de Libertação Nacional (ELN).
Os noruegueses, chilenos, venezuelanos e colombianos fazem a mediação dos acordos entre o governo Santos e o comando das Farc. Há cerca de meio século, os guerrilheiros atuam na Colômbia. Para Santos, as negociações em curso não põem em risco a segurança dos cidadãos. Segundo ele, não serão feitas concessões ao terrorismo e à criminalidade.
Pelas negociações, o governo e o comando das Farc se comprometem a cumprir sete pontos, como a reintegração dos guerrilheiros à vida civil, o desenvolvimento rural, as garantias de participação da oposição, o fim do conflito armado, o combate ao narcotráfico, a segurança aos direitos das vítimas e a realização de julgamentos dos envolvidos em assassinatos, sequestros e torturas.
Em entrevista coletiva concedida em Nova York, nos Estados Unidos, a presidenta Dilma Rousseff elogiou a iniciativa de Santos e demonstrou confiança nos resultados das negociações.
Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur