Combates entre tropas do presidente sírio Bashar Assad e os insurgentes prosseguiam nesta segunda-feira em Alepo, maior cidade do país, com grande destruição e danos provocados por bombardeios e disparos de artilharia. Um funcionário do turismo da Síria disse que 500 lojas históricas foram destruídas no bazar coberto da cidade. Pelo menos 12 pessoas foram mortas quando o governo bombardeou uma mesquita nesta segunda-feira, disse o ativista Mohammed Saed. Ao noroeste de Alepo, a Força Aérea da Síria voltou a bombardear bairros civis, dessa vez na cidade de Salqin, matando pelo menos 21 pessoas, incluindo cinco crianças, disseram os ativistas.
Em Alepo, Rami Martini, funcionário do turismo da cidade, culpou os insurgentes pela destruição de três bazares históricos de Alepo, de Niswan, Darb e Istambul. "Os mercados foram totalmente destruídos, 500 lojas foram queimadas", disse Martini. Os mercados datam do século XIII e são considerados patrimônio histórico da humanidade. Martini disse que os governos sírio e dos outros países árabes gastaram US$ 300 milhões para reformar os mercados entre 1993 e 2000.