Um ex-parlamentar paquistanês ofereceu a soma de US$ 200 mil para qualquer um que matar o produto do filme "A Inocência dos Muçulmanos", supostamente feito pelo egípcio norte-americano Nakoula Baasseley Nakoula, que está sob proteção policial na Califórnia (EUA), onde vive. O filme, que retrata de maneira muito negativa o profeta Maomé, ofendeu os muçulmanos e levou a protestos que deixaram dezenas de mortos. Apenas no Paquistão, 23 pessoas foram mortas.
A oferta foi feita pelo ex-parlamentar Ikramullah Shahid, em um comício nesta segunda-feira na cidade de Peshawar, no noroeste paquistanês. O comício foi convocado pelo grupo extremista Difa-e-Pakistan, que reúne conservadores locais e do qual Shahid participa. Essa é a segunda recompensa que alguém oferece no Paquistão pela morte do produto do filme. A primeira foi feita no mês passado por um ministro do gabinete do governo paquistanês, que ofereceu US$ 100 mil para quem matar Nakoula. O filme retrata o profeta Maomé como embusteiro, mulherengo, molestador de crianças e bissexual.