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Chávez quer permanecer no poder em uma Venezuela menos desigual, mas com vários desafiosVenezuela diz que deteve acusado de matar opositoresDois dirigentes opositores morrem em confuso incidente na VenezuelaChávez e Capriles apostam suas últimas fichas em áreas mais povoadas Caracas ferve com o clima das eleições na VenezuelaEm Yaracuy, Chávez deve discursar para simpatizantes, enquanto em Lara vai liderar uma caravana pelas ruas da cidade de Barquisimeto, seguida por um comício.
Capriles cruzará mais uma vez o país: no mesmo dia visitará o estado andino de Mérida (oeste) e o estado oriental de Anzoátegui (nordeste), seguindo o ritmo que mantém desde o início da campanha, em julho.
Nos últimos dias, os dois candidatos manifestaram certeza da vitória, enquanto aumentavam as críticas contra o adversário.
Capriles afirmou na segunda-feira que pode ganhar "por mais de um milhão de votos" e que não acredita que o resultado eleitoral será apertado.
"Em 7 de outubro, o povo vai falar e o que o povo afirmar é sagrado. As únicas pesquisas que não mudaram foram as pagas pelo governo", disse o candidato opositor, de 40 anos, 18 a menos que o presidente, em uma referência à redução da diferença entre os dois candidatos indicada nas últimas pesquisas.
Chávez afirmou que "a onda bolivariana" vai "crescendo e crescendo até domingo", para uma vitória "esmagadora".
"'Chávez não tem gente', diz a burguesia. A burguesia diz que Chávez 'perdeu a rua'. Agora aqui vão ver o povo na rua, povo na rua", disse o presidente na segunda-feira.
No entanto, ao mesmo tempo em que garante a vitória, Chávez adverte constantemente que a oposição "burguesa" tem "planos desestabilizadores" para "não reconhecer o triunfo do povo".
"Não poderão conosco. Não poderão com a pátria. Somos milhões e milhões. E aqui estamos na rua, dispostos a defender a pátria com tudo. Dispostos a defender o triunfo de 7 de outubro como o povo sabe defender suas conquistas", disse Chávez na segunda-feira.
O representante permanente da Venezuela na ONU, Jorge Valero, afirmou que setores "antidemocráticos e golpistas" do país buscarão recorrer à violência no caso de vitória de Chávez.
Capriles manifestou à AFP a sua "confiança de que os venezuelanos vão dar uma demonstração ao mundo de paz, de civismo e de futuro".