"Os rebeldes tentavam retomar novamente a base de Wadi Deif, perto da localidade de Marshamsa, quando foram bombardeados por um MiG do regime", afirmou Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH.
De acordo com fontes da Universidade de Aleppo, mais de 30.000 deslocados sobrevivem em condições indignas nos dormitórios da cidade universitária.
No campo diplomático, o emissário da Liga Árabe e da ONU, Lakhdar Brahimi, deve chegar neste sábado à Turquia para debater a tensão entre Ancara e Damasco.
As relações entre Turquia e Síria são péssimas desde que um morteiro sírio matou cinco civis turcos na fronteira em 3 de outubro. A situação piorou depois da interceptação, na quarta-feira, na Turquia de um avião comercial que viajava entre Moscou e Damasco.
Ancara alega que avião transportava armas de fabricação russa destinada às forças sírias, o que foi desmentido por Damasco e Moscou. De acordo com o governo russo, apenas peças de radar estavam na aeronave.
Após uma série de incidentes militares na fronteira, a Síria defendeu a criação de um comitê de segurança conjunto com a Turquia.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu neste sábado uma reforma do Conselho de Segurança da ONU para acabar com os bloqueios a respeito da crise síria, provocados pelos vetos de Rússia e China, e que reflita a importância de países como Turquia e Brasil.
Para Erdogan, a reforma do Conselho deve levar em consideração a influência crescente de países como Turquia, Brasil, Índia ou Indonésia, além de refletir que o "Ocidente não é mais o único centro do mundo".