Cinco palestinos, entre eles um dos principais líderes salafistas de Gaza, acusado de ataques contra Israel, morreram em ataques aéreos israelenses contra o território palestino nas últimas 24 horas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu, na reunião semanal de gabinete, "continuar respondendo de forma agressiva e com força, inclusive com ataques preventivos (às investidas) dos jihadistas, que se intensificam" contra Israel.
O movimento islamita palestino Hamas, no poder em Gaza, acusou Israel de ter "atacado civis inocentes" como em outras ocasiões.
Na noite deste sábado, o xeque Hicham al-Saedini, de 43 anos, líder do grupo salafista Tawhid wal-Jihad, e Fayek Abou Jazar, salafista de 42 anos, morreram em um ataque no acampamento de refugiados de Jabaliya (norte).
Horas depois, ao amanhecer deste domingo, Yasser Mohammad al-Atal, ativista da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP, esquerda nacionalista), de 23 anos, morreu e outro ficou ferido em um ataque em Khan Yunis (sul). Eles também circulavam de moto.
À tarde, dois jovens palestinos de Deir al-Balah (centro) morreram em um novo ataque israelense ao território.
O exército israelense confirmou os três ataques e informou que foram contra "grupos terroristas" implicados no lançamento de foguetes contra o sul de Israel.
Acusou, ainda, Saedini "de envolvimento em atos terroristas contra civis e soldados israelenses. Planejava um ataque ao longo da fronteira com o Sinai (no Egito), em colaboração com ativistas em Gaza e no Sinai".