Em uma auto-estrada principal da mesma região, esta guerrilha também instalou vários artefatos e foram travados combates com tropas do Exército.
Representantes do governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e das Farc instalarão formalmente as conversações de paz no próximo 17 de outubro na Noruega, em busca de uma saída para o conflito armado que se prolonga por mais de meio século. Em seguida, o processo seguirá para Havana.
Esta será a terceira negociação de paz entre o governo e os insurgentes, a última das quais fracassou há justamente uma década.
"Esta semana devemos exigir à guerrilha, chame-se Farc ou ELN, que por favor respeite a população civil, menos minas antipessoais, menos sequestro, menos terrorismo. Quando a sociedade civil quer viver em paz, queremos não ser agredidos pela guerrilha", disse o vice-presidente colombiano, Angelino Garzón.
Este domingo, dezenas de familiares de vítimas do conflito se reuniram na praça de Bolívar, em Bogotá, pedindo que sejam levados em conta no processo de paz.
Procedentes de várias regiões do país, os manifestantes expuseram seus testemunhos em um tablado improvisado, no qual exibiram ainda fotos de jovens, mulheres e idosos que denunciam ter sido sequestrados pela guerrilha.
Fundadas em 1964, as Farc são a guerrilha mais antiga da América Latina. Atualmente, contam com 9.200 combatentes. Na Colômbia atua, ainda, o Exército de Libertação Nacional (ELN, guevarista), com 2.500 integrantes, segundo dados oficiais.