Para o governo do Brasil, é fundamental a criação do Estado da Palestina, assim como a manutenção do Estado de Israel, de acordo com as fronteiras estabelecidas em 1967. O assunto é tema de vários discursos da presidenta Dilma Rousseff em eventos internacionais. Ela mencionou a questão na ONU e também no Peru, quando líderes árabes e sul-americanos se reuniram.
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Brasil rejeita ataque ao IrãAtaque aéreo israelense mata três palestinos em GazaOhio permitirá voto antecipado nos EUAMalki agradeceu o apoio do Brasil ao reconhecimento da Palestina como um Estado independente e autônomo. O palestino disse que recebia o brasileiro com alegria e entusiasmo e pediu que mantenha a cooperação com a Palestina. O chanceler brasileiro tem ainda hoje reuniões com o negociador-chefe da Organização para Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat.
Patriota está em Ramalah, na Palestina. Nos diálogos, além dos esforços em busca da paz, o chanceler leva a mensagem de Dilma em favor do desarmamento nuclear e da não proliferação de armas nucleares.
O Brasil defende a criação de uma zona livre de armas de destruição em massa no Oriente Médio. É primeira visita de um chanceler brasileiro desde o reconhecimento, pelo Brasil, da Palestina como Estado, em dezembro de 2010.
O chanceler deverá conversar também sobre projetos de cooperação em áreas três áreas – saúde, urbanismo e agricultura. As relações econômicas entre Brasil e Palestina têm potencial de crescimento, segundo o Ministério das Relações Exteriores.
Em 2011, primeiro ano de registro, o intercâmbio comercial chegou a US$ 15,8 milhões e US$ 10,6 milhões, no primeiro semestre de 2012. Um acordo de livre comércio Mercosul-Palestina, firmado em 2011, possibilitará o fortalecimento dessas relações, segundo os negociadores brasileiros e palestinos.
Ontem (14), Patriota encerrou sua visita a Israel. Na conversa com o presidente israelense, Shimon Peres, ele colocou o Brasil à disposição para mediar a paz no Oriente Médio. Ele lembrou que o Brasil é um país sem inimigos tendo, portanto, condições de colaborar com as negociações para o fim do conflito.