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Epidemia de ebola deixa mais de 30 mortos na República Democrática do CongoNo Congo, 48 mulheres são estupradas a cada horaOs tutsis, atualmente no poder em Ruanda, teriam recebido de Bosco Ntaganda a promessa de eliminar a população hutu do nordeste da República Democrática do Congo. O governo de Uganda participaria com o envio de homens treinados do Exército e armamentos.
Em encontro com jornalistas, o vice-ministro das Relações Exteriores de Uganda, Henry Okello Oryem, negou as acusações. O chanceler ugandense criticou o relatório das Nações Unidas, referindo-se ao documento como “lixo”. Já o presidente de Ruanda, Paul Kagame, minimizou as denúncias. “Os problemas do Congo já existiam desde muito antes de eu nascer”, disse.
No entanto, o documento da ONU acusa o ministro da Defesa de Ruanda, James Kabarebe, de instruir pessoalmente os guerrilheiros do M23, além de financiá-los com dinheiro público. Quando tinha 25 anos, Kabarebe foi um dos líderes da reação dos tutsis diante dos ataques dos hutus, em 1994, no episódio que ficou conhecido como Genocídio de Ruanda. Na época, 500 mil pessoas morreram.