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Netanyahu desconhece conversas entre EUA e IrãIrã nega estar em negociações secretas com EUAOficiais dos EUA dizem que Irã concordou com conversas sobre programa nuclearMohseni Ejeie sugeriu que o interesse de Ahmadinejad em Evin está ligado a "uma pessoa do governo que está na prisão" - o ex-chefe da agência estatal de notícias Irna e ex-assessor de imprensa de Ahmadinejad, Ali Akbar Javanfekr. O jornalista foi detido em setembro, quando Ahmadinejad estava em Nova York participando da Assembleia Geral das Nações Unidas, sob acusações de desrespeitar o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, e também por atentar contra a moral e os bons costumes (locais) ao sugerir em artigo que as mulheres não deveriam usar véus. Essas opiniões teriam sido manifestadas em um artigo em uma revista estatal.
Ejeie também questionou a razão de Ahmadinejad querer visitar Evin pela primeira vez em sete anos como presidente só agora, no final do mandato e quando seu ex-assessor está preso, e não antes.
A recusa do judiciário coloca mais uma vez em evidência o desgaste de Ahmadinejad, que termina o mandato em 2013 e não pode se reeleger. Além disso, ele perdeu poder após uma disputa com Khamenei sobre nomeações para cargos. O judiciário é controlado pela linha-dura, partidária de Khamenei.
Na penitenciária de Evin estão detidos muitos presos políticos. Construída em 1972, na época do xá (imperador) Reza Pahlevi, a prisão de Evin chegou a abrigar milhares de presos comuns e políticos. Execuções ocorreram no local, tanto antes quanto depois da Revolução Iraniana de 1979.