Jornal Estado de Minas

Filha de Yulia Timoshenko fala de risco de ditadura na Ucrânia

AFP
A filha de Yulia Timoshenko, ex-primeira-ministra e opositora ucraniana que cumpre uma pena de sete anos de prisão por acusação de abuso de poder, declarou nesta quarta-feira que as eleições de domingo no país poderão levar à instauração de uma ditadura na Ucrânia.
"Se o mundo democrático e as missões de observadores não declararem que, no fim das contas, as eleições (legislativas) não são nem livres, nem regulares, poderemos ver a legitimação de uma ditadura ucraniana, de uma ditadura de Viktor Yanukovich", o presidente ucraniano, declarou Evguenia Timoshenko a jornalistas em Genebra.

A Ucrânia elege no próximo domingo seus deputados, em uma campanha marcada pela ausência de Timoshenko e várias irregularidades, o que faz a União Europeia Europea (UE) ficar atenta por temer um retrocesso da democracia na ex-república soviética.

Trata-se da primeira grande votação depois da chegada ao poder, em 2010, de Viktor Yanukovich, que ignora as críticas do Ocidente sobre Timoshenko. Ele assegura que as eleições transcorrerão sem contratempos.