Entre os peregrinos estavam muitos sírios, que exibiam uma grande bandeira da rebelião iniciada há 19 meses contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
"Deus, provoca o fim de Bashar al-Assad", implorou em voz alta Ahmad Al Mohamad, um peregrino sírio de 30 anos que chegou ao topo do Monte da Misericórdia, uma pequena colina que domina a área.
Muitos peregrinos subiram o monte orando, enquanto outros choravam de emoção. O profeta Maomé pronunciou o "discurso do adeus" ao pé deste monte, dois meses antes de sua morte.
Até o momento não foi registrado nenhum incidente durante a peregrinação. Mais de 100.000 membros das forças de segurança foram mobilizados para garantir que o evento aconteça de maneira ordenada.
Durante a noite os peregrinos devem seguir para Muzdalifah, onde reunirão pedras para a lapidação de satã, um dos rituais que começam na sexta-feira, o primeiro dia da Aid al-Adha, ou festa do sacrifício.
O hajj (peregrinação) é um dos cinco pilares do islã que todo fiel deve cumprir pelo menos uma vez na vida, caso tenham os meios econômicos.