Diversas árvores foram derrubadas e centenas de casas destruídas e danificadas no leste de Cuba com a passagem do furacão Sandy, que avançava nesta quinta-feira em direção às Bahamas, enquanto seus fortes ventos e muita chuva ainda castigavam algumas regiões da ilha, informou a imprensa local.
Por ora, não há informações oficiais sobre vítimas, enquanto o blogueiro Yohandry, que divulga notícias do governo cubano, disse em sua página no Twitter que em Santiago de Cuba (sudeste) "centenas de moradias" ficaram "destruídas após a passagem do Sandy".
"Santiago é uma cidade sem árvores", afirmou o correspondente da televisão cubana nessa província, Cusco Tarradel.
A televisão cubana e a Rádio Rebelde destacaram que os fortes ventos do Sandy, que cruzou o país em cinco horas durante a noite como um furacão categoria dois de um máximo de cinco na escala Saffir-Simpson, provocaram "consideráveis danos materiais" em casas, estabelecimentos comerciais, escolas e hospitais em Santiago de Cuba.
Os ventos do Sandy, de até 165 km/h, de acordo com o Instituto de Meteorologia, também derrubaram postes telefônicos e elétricos, deixando sem energia elérica Santiago de Cuba e as províncias vizinhas de Holguín e Guantánamo.
Vários municípios do leste da ilha ficaram isolados. Segundo o Centro Nacional de Furacões americano, com sede em Miami, o Sandy se deslocava nesta quinta-feira às 15H00 GMT (12H00 de Brasília) em direção às Bahamas a 26 km/h com ventos máximos de 165 km/h e se encontrava a 110 km a sudoeste de Long Island (Bahamas).