O grupo do ex-jogador Andrei Shevchenko recebeu apenas 1,6% dos votos, muito abaixo do mínimo de 5% para obter representação parlamentar.
Udar e Svoboda, a grande surpresa destas eleições, entram pela primeira vez no Parlamento da Ucrânia.
Batkivshina, Udar e Svoboda se comprometeram a cooperar na nova Assembleia e juntos somam mais votos que o Partido das Regiões e seus aliados comunistas, mas os especialistas duvidam de uma aliança duradoura entre os três partidos.
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Filha de Yulia Timoshenko fala de risco de ditadura na UcrâniaOnda de frio mata 37 pessoas na UcrâniaO Ocidente observa com atenção estas primeiras eleições desde a chegada ao poder, em 2010, do presidente Yanukovich, diante da possibilidade de retrocesso da democracia, especialmente após a prisão de Timoshenko, no ano passado.
"Estas legislativas são um importante teste para a democracia", declarou neste domingo o ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle.
Timoshenko, condenada a sete anos de prisão, convocou os ucranianos a votar em massa para "expulsar do poder" Yanukovich, em uma mensagem na Web.
A aliança Batkivshina e observadores ucranianos denunciaram fraudes, especialmente a compra de votos, mas "estas violações não superam" o nível tradicional de problemas eleitorais nesta ex-república soviética, destacou Olexandre Chernenko, presidente da ONG Comitê dos Eleitores da Ucrânia.
As autoridades instalaram câmeras nas seções eleitorais para transmitir "ao vivo" a eleição pela Internet, com o objetivo de demonstrar que as eleições são transparentes, mas a oposição e os observadores temem fraudes durante a apuração, que não será monitorada pela Web.