Com as celebrações de 500 anos da Capela Sistina, o Vaticano afirmou que poderá ter de limitar o grande número de visitantes devido à poluição que está danificando os afrescos de Michelângelo.
As pinturas, que incluem a famosa representação do momento em que Deus dá a vida a Adão com o toque de seu dedo, estão sendo danificadas pela respiração, transpiração e pelo calor dos 10.000 a 30.000 turistas que andam pela capela todos os dias.
O diretor dos Museus do Vaticano, Antonio Paolucci, afirmou que um especialista da companhia foi requisitado para desenvolver um novo sistema de purificação do ar, mas advertiu que se a solução não for encontrada até o ano que vem, o Vaticano terá que reduzir o número de turistas.
Michelângelo passou em torno de quatro anos pintando os afrescos do teto da capela, que, segundo Paolucci, muitos turistas não aceitariam deixar de conhecer em uma visita a Roma.
"São uma atração fatal, um objeto de desejo", descreveu.