Brasileiro morre vítima da passagem de Sandy

O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, confirmou nesta sexta-feira, a morte do brasileiro Tiago Ferreira Neto, de 54 anos, em consequência da passagem da tempestade Sandy pela Costa Leste dos Estados Unidos. O Itamaraty informou que o Consulado do Brasil em Nova Yorque acompanha o caso e prestará toda assistência aos familiares. A morte ocorreu na última segunda-feira, mas a família só conseguiu contato com o órgão ontem, já que o local estava fechado devido à supertempestade. A assessoria do Itamaraty disse que não há informações sobre nenhuma outra morte de brasileiros na região causada pela tempestade.

O brasileiro morava na região de New Jersey e morreu vítima de um acidente de carro na cidade próxima de Greenburgh, no Estado de Nova York. Neto dirigia uma Toyota 1988 que bateu contra uma árvore caída devido à força do vento. Segundo a polícia local, ele morreu na hora, por volta das 19h45 (hora local) de segunda-feira.

O brasileiro e parte de sua família moravam nos Estados Unidos. O Itamaraty ainda não recebeu da família de Tiago Neto pedido sobre documentos nem para o translado do corpo. O enterro deve acontecer no Rio de Janeiro, de onde Tiago saiu para morar nos Estados Unidos com a família.

No facebook, o filho de Ferreira Neto, Lincoln Rosa Ferreira Neto, fez várias homenagens ao pai e contou o que estava sentindo. “Ainda não to acreditando, parece q a qualquer momento meu Paizão vai aparecer dizendo:- colé manézão, q ta passando?ETERNAMENTE VOU TE AMAR PAI."

Lincoln também detalhou as dificuldades para entrar em contato com o consulado do Brasil em Nova York para providenciar o translado do corpo.”Hj é o terceiro dia q não trabalho, não tem sido fácil correr atrás dos preparatórios do enterro do meu pai, mas Deus colocou ao meu lado as pessoas certas”, disse Lincoln por meio da rede social.

Mortes

Pelo menos 90 pessoas morreram nos Estados Unidos em decorrência da passagem da tempestade Sandy, que, inicialmente, foi considerada um furacão. Mas os números ainda são objeto de análise das autoridades.