"O sucesso das negociações dará grandes benefícios não apenas para o povo colombiano, mas (também) consolidará a imagem da nossa América do Sul", disse Patriota em entrevista coletiva na sede da chancelaria colombiana. A América do Sul "realiza grandes transformações hoje em um ambiente de paz. Nossas sociedades rejeitam a violência, de qualquer origem".
Como já fez no mês passado a presidente Dilma Rousseff, Patriota assinalou que o Brasil está atento para qualquer solicitação de Bogotá a uma participação ativa no processo de paz.
Nos últimos anos, o governo brasileiro colaborou com logística nas libertações de reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), a guerrilha mais antiga do continente, com quase meio século de existência.
Uma missão técnica do governo colombiano viajou nesta segunda-feira a Havana para um encontro com representantes das Farc, preparatório ao diálogo de paz previsto para começar no dia 15 de novembro na capital cubana.
Em sua entrevista nesta segunda-feira, Patriota e Holguín revisaram temas da agenda bilateral relacionados ao comércio e a projetos conjuntos em matéria de segurança, cooperação técnica e científica, educação e cultura.