Os eleitores de quatro estados americanos decidirão se aprovam o casamento de pessoas do mesmo sexo. O tema não é novo, mas marcou a campanha presidencial de 2012. Enquanto os republicanos se opõem, o presidente democrata disse ser a favor em pronunciamento público feito em maio deste ano.
Em Washington e Maryland, os cidadãos vão decidir se devem ser mantidas as leis, aprovadas recentemente pelos respectivos parlamentos, para ampliar o direito de união legal a casais formados por pessoas do mesmo sexo.
No caminho oposto, Minnesota votará uma possível emenda constitucional para definir o matrimônio como a união entre um homem e uma mulher, proibindo, portanto, o casamento de pessoas do mesmo sexo.
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Eleitores norte-americanos que vivem no Brasil votam a distância e podem fazer a diferençaNova Jersey vai às urnas em meio ao caos deixado por SandyMitt Romney vota com a mulher em MassachusettsDuas iniciativas radicalmente diferentes dizem respeito à morte: a pena capital na Califórnia e o suicídio assistido em Massachusetts estão em votação. A Proposta 34 quer fazer da Califórnia o 18º estado americano a abolir a pena de morte. Nos últimos seis anos, não foram realizadas execuções no estado.
Pesquisa feita em setembro indicou que 48% são favoráveis ao fim da pena de morte e 43% à manutenção. Se for aprovada, a proposta fará com que 720 condenados tenham suas sentenças transformadas em prisão perpétua sem a opção de liberdade condicional.
Massachusetts, por outro lado, poderá se tornar o primeiro estado a promover uma variante da eutanásia. Pela proposta que será votada nas urnas, pacientes podem receber uma dose letal de drogas se tiverem um diagnóstico de seis meses de vida ou menos.
A medida, intitulada morte com dignidade e que gerou intenso debate no estado, determina que pacientes terminais sejam assistidos em seus suicídios por enfermeiro, desde que peçam, duas vezes de forma oral e uma por escrito, que isso ocorra.
Uma das iniciativas de maior destaque no Alabama é a que pretende eliminar anacronismos racistas da Constituição estadual. A Emenda 4 propõe erradicar a linguagem racista da legislação. Mesmo tendo se passado quase 60 anos desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos declarou ilegal a segregação nas escolas, foram mantidas emendas constitucionais no Alabama que preservaram o racismo.
Na Carta Magna do Alabama, há artigos que não são mais seguidos, mas que especificam, por exemplo, que o direito à educação pública não deve se dar à custa dos contribuintes e que ''os estudantes devem frequentar escolas previstas para suas próprias raças''.