Um jovem islamita morreu neste domingo durante confrontos diante de um comitê da Irmandade Muçulmana na cidade egípcia de Damanhour, ao sul de Alexandria, informou à AFP um dirigente islâmico.
"O jovem Fathi Mohammed faleceu" em enfrentamentos diante da sede da confraria em Damanhur, disse Jamal Hichmat, dirigente da Irmandade Muçulmana.
Segundo testemunhas, a morte ocorreu durante um confronto com pedras e coquetéis molotov entre partidários e opositores do presidente Mohamed Mursi, em meio à onda de protestos contra a concentração de poderes pelo Executivo.
Trata-se da primeira morte desde o decreto de Mursi, em 22 de novembro, impedindo recursos judiciais contra decisões da presidência, o que desatou uma onda de protestos da oposição.
O Dr. Mahmoud Dafraoui, do hospital de Damanhour, confirmou à AFP a morte de um jovem islamita, acrescentando que há uma dezena de feridos, de ambos os lados.
O Partido da Liberdade e da Justiça (PLJ), oriundo da Irmandade Muçulmana, afirmou em seu site que Fathi Mohammed foi morto por "bandidos"".
O presidente do partido, Saad Al Katatni, escreveu no Facebook que "a morte do jovem islamita e os incêndios visando as instalações do PLJ revelam que alguns querem provocar o caos no país".
Várias instalações do PLJ foram incendiadas desde 22 de novembro passado.
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