A cúpula do Mercosul, que será realizada nos dias 6 e 7 de dezembro, em Brasília, debaterá a entrada do Equador e da Bolívia ao grande bloco regional do sul que acaba de consolidar a entrada de Venezuela, informou a chancelaria brasileira.
A presidente Dilma Rousseff será a anfitriã e espera receber os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner; Uruguai, José Mujica, e Venezuela, Hugo Chávez. Também foram convidados o restante dos países sul-americanos, a maioria associados ao Mercosul.
O Paraguai não participa do encontro porque está suspenso do bloco após a destituição do ex-presidente Fernando Lugo em junho.
A entrada do Equador e Bolívia ao Mercosul está na agenda das reuniões, informou a chancelaria neste domingo.
Contudo, "não há perspectivas de que seja adotada uma decisão definitiva em Brasília".
O chanceler boliviano, David Choquehuanca, informou em novembro que, na cúpula do Mercosul em Brasília, "iniciaremos um proceso de diálogo, um processo de trabalho" para a incorporação boliviana ao bloco.
As reuniões começam na quinta-feira, véspera da reunião presidencial, com uma reunião de ministros da Fazenda e das Relações Exteriores do Mercosul, destinada a definir ações e recomendações.
Outro tema da agenda da cúpula é o incentivo à participação empresarial. Para isso, foi convocado um fórum empresarial do Mercosul.
A entrada formal da Venezuela ao Mercosul foi registrada no dia 31 de julho na cúpula de Brasília.
O bloco reúne 270 milhões de habitantes.