Para o embaixador, o crescimento econômico no Continente Africano gera novas demandas, abrindo oportunidades de incremento do comércio com o Brasil. “O Brasil pode servir de exemplo, sim, para os países da África. O Brasil é uma espécie de portador de esperanças, pois vem superando as dificuldades e mazelas”, disse o embaixador. “Os africanos observam o Brasil de forma diferente do que projetada do país no exterior. Quando vêm ao Brasil, os africanos observam uma realidade superior ao que imaginavam encontrar.”
De acordo com Paulo Cordeiro, os países africanos aumentaram os interesses em relação à cooperação nas áreas de serviços, tecnologias, saúde, programas de transferência de renda e agricultura, assim como ciência, tecnologia e educação. Segundo o embaixador, os africanos tem se interessado cada vez mais em estudar no Brasil.
O embaixador destacou também que as obras do pré-sal estimulam o interesse dos africanos em relação ao Brasil, incluindo projetos nas áreas de defesa e pesca. Paulo Cordeiro reiterou que há parcerias já firmadas com a Namíbia e Angola, no Sul da África, nos setores de defesa e petróleo. No passado, houve parcerias com a Marinha do Brasil e a de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, assim como a de Benin.