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Discurso de Assad não engana ninguém, diz chanceler britânico Assad insiste em continuar no poder na Síria, diz RússiaOposição síria disposta a uma transição política, mas sem AssadOpositores sírios propõem governo nas 'zonas liberadas'Síria: combates se espalham por duas cidadesAssad indica reconciliação, mas não deve deixar o poderO presidente sírio falou pela última vez em público no dia 3 de junho, quando se dirigiu ao Parlamento em Damasco. Em novembro, concedeu uma entrevista a uma rede de televisão russa na qual rejeitou a ideia do exílio, afirmando que viveria e morreria na Síria.
Desde então não se pronunciou sobre este conflito, que começou em março de 2011 como uma revolta popular contra o poder e que depois se transformou em guerra civil.
No entanto, em seu discurso deste domingo pediu um "diálogo nacional" quando terminarem as operações militares e pediu que todos os sírios se unam para defender a nação.
O regime de Damasco equipara os rebeldes e opositores a terroristas armados e financiados pelo exterior e denuncia uma conspiração contra a Síria.
O presidente, que chegou sob os aplausos de centenas de pessoas que gritavam "Por nossa alma e por nosso sangue, nós nos sacrificaremos por ti!", também garantiu que, se houver uma transição, ela deve ser realizada "em conformidade com os termos da Constituição", em referência a eleições.