O ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo, concordou em reconhecer perante o Cartório de Registro Civil um segundo filho, concebido com uma enfermeira quando ainda era bispo católico, revelou a mãe à imprensa nesta quinta-feira.
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"Este ano vamos matriculá-lo na escola com o sobrenome Lugo", disse a mãe da criança, em Assunção.O ex-presidente já havia reconhecido durante o seu primeiro ano de mandato Fernando Armindo, de quatro anos de idade, filho de Viviana Carrillo.
De la Cruz recorreu à imprensa no início de junho para forçar o então chefe de Estado a reconhecer a paternidade, sem pedir um teste de DNA."Ele não pediu o exame de DNA e o reconheceu imediatamente", revelou Narcisa ao site do jornal ABC.
No entanto, após a sua polêmica destituição do cargo de presidente pelo Congresso em 22 de junho "por mal desemprenho de suas funções", os trâmites de reconhecimento foram suspensos até esta semana, explicou a mulher."Passaram sete meses e meu filho continuava sem nome", lamentou.
Ela afirmou que Lugo "não tem problema algum com seu filho e todos os domingos ele vai com seu pai. Seu pai o ama e eu estou com ciúmes", brincou.A reivindicação de Hortensia Morán, uma terceira mulher que afirma que Lugo é o pai de seu filho Juan Pablo, de cinco anos, foi rejeitada por um tribunal depois de um teste de DNA.
Morán tentou anular o resultado do teste, argumentando que Lugo estava sob o efeito dos medicamentos da quimioterapia à qual o chefe de Estado foi submetido devido a um câncer linfático diagnosticado na segunda metade de 2010.Uma quarta mulher, Benigna Leguizamón, entrou com uma ação judicial contra Lugo exigindo um teste de paternidade de Lucas Fernando, de nove anos.