O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar nesta quarta-feira (16) um plano nacional de controle de armas de fogo em mãos da população civil, na tentativa de conter a violência no país. A iniciativa ocorre um mês depois do massacre em uma escola infantil, em Connecticut, no qual 26 pessoas morreram, a maioria crianças.
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Obama diz que faz sentido proibir rifles de assalto Obama avalia propostas para conter violência armada nos Estados UnidosObama apresenta plano sobre controle de armas e pede ação ao CongressoAssociação critica medidas de Obama contra armas de fogoObama assina 23 decretos para controlar armas e pede ação ao CongressoA proposta do governo norte-americano deve ser submetida à aprovação no Congresso e esbarra na pressão da indústria de armas, que é contra as medidas. Desde 1789, a Constituição dos Estados Unidos protege o direito dos indivíduos de portar armas.
De acordo com dados oficiais, há cerca de 310 milhões de armas de fogo em mãos de particulares. Pesquisas feitas pelo Instituto de Estudos Internacionais, em Genebra, indicam que, somente nos Estados Unidos há 90 armas para cada 100 pessoas; depois vem o Iêmen, que registra 61 armas para o mesmo número de indivíduos, e a Finlândia, com 56.
O estudo mostra também que, no mundo, civis têm 700 milhões de armas de fogo, dos quais 40% nos Estados Unidos. Uma média de 85 pessoas morre todos os dias em cidades norte-americanas em decorrência do uso de armas de fogo.
De acordo com especialistas, um dos maiores obstáculos na adoção de medidas de controle de armas nos Estados Unidos é a pressão exercida pela Associação Nacional de Rifle. Ontem (15) o estado de Nova York saiu na frente e aprovou medidas de controle na venda de armas na região, na tentativa de reduzir a violência.