O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou à Agência Brasil que não há brasileiros entre as vítimas do sequestro coletivo na Argélia e os que estão nas áreas mais arriscadas no Mali. Nos dois países africanos, a comunidade brasileira não chega a cem pessoas. No Mali, há um grupo de pouco mais de dez brasileiros, enquanto na Argélia o número sobe para 50, de acordo com as embaixadas em ambos os países.
O grupo extremista, cujas traduções de seu nome variam entre Assinantes pelo Sangue, Luta contra o Sangue e Capuzes, é comandado pelo argelino Mokhtar Belmokhtar. Ele assumiu a autoria do sequestro coletivo, feito em reação à ação militar da França no Mali. Os reféns foram capturados na base para os trabalhadores que faz parte de um conjunto de empresas chamado de Sonatrach-BP-Statoil, In Amenas, a 1.300 quilômetros da fronteira da Argélia com a Líbia.
Há relatos não confirmados de fuga de reféns e de pessoas feridas. As autoridades argelinas não sabem dizer quantos estrangeiros permanecem em poder dos radicais islâmicos.