Doze reféns morreram desde o lançamento da operação do Exército argelino contra o grupo islamita que sequestrou centenas de pessoas na quarta-feira em um campo de gás no Saara, anunciou nesta sexta-feira uma fonte de segurança, citada pela agência oficial APS.
"Além dos 18 terroristas que foram tirados do caminho do mal, 12 funcionários argelinos e estrangeiros morreram", indicou esta fonte, sem dar os nomes e as nacionalidades das vítimas estrangeiras e indicando que este é um registro provisório.Antes, a APS havia indicado que 18 insurgentes islamitas que atacaram o campo de gás de In Aménas tinham sido mortos pelas forças especiais argelinas em uma ação iniciada na quinta-feira para libertar os reféns.
As forças especiais argelinas libertaram cerca de 100 reféns estrangeiros que vinham sendo mantidos em poder dos islamitas, segundo esta mesma fonte.Frente às críticas feitas por várias capitais no mundo relacionadas à ação das forças de segurança, uma fonte do governo, citada pela APS, indicou que a operação, realizada em condições "extremamente complexas" tinha evitado um "verdadeiro desastre".
Ele afirmou que um grupo estava munido de um verdadeiro arsenal de guerra composto por mísseis, lance-foguetes, granadas, metralhadoras e fuzis de assalto.Para ele, o grupo composto de várias nacionalidades, queria levar os reféns para o Mali para utilizá-los como moeda de troca.