O Canadá evacuou a maioria de seus funcionários e suas famílias da embaixada no Mali e pediu aos canadenses que ainda estão na nação da África ocidental que "saiam imediatamente".
O ministro das Relações Exteriores informou que, apenas uma equipe essencial permaneceria na embaixada em Bamako, em meio à escalada do conflito com militantes islamitas que controlam o vasto e árido norte.
O comunicado diz que funcionários que não são essenciais e 29 dependentes, incluindo crianças, foram retirados de Bamako como precaução.
A medida foi tomada depois de uma semana tumultuada em que atiradores, pedindo o fim da presença militar no Mali, realizaram um ataque mortal em uma usina de gás, na fronteira da Argélia.
As tropas francesas se reuniram a um esforço regional para deter os militantes do Mali no dia 11 de janeiro, após rebeldes ligados à Al-Qaeda saírem de seu reduto no norte e ameaçarem a capital maliense.
O Canadá enviou uma aeronave de carga pesada para ajudar a França a transportar equipamentos, mas disse que ela não será usada em nenhuma área de combate.
O ministro alertou sobre a "instabilidade política e os enfrentamentos militares que estão acontecendo, bem como as ameaças de terrorismo e sequestro no norte do Mali".