O ministro do Interior da França, Manuel Valls, afirmou nesta segunda-feira que os sequestradores edo complexo de gás na Argélia vieram de vários países e continentes, acrescentando que estavam fortemente armados e que, provavelmente, faziam parte dos mesmos grupos extremistas islâmicos que atacaram a região do norte do Mali, onde tropas francesas estão envolvidas em uma grande operação militar para ajudar o Exército do Mali a recuperar o controle sobre a região.
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Força africana no Mali terá 5,5 mil soldados, diz FrançaNeve provoca cancelamentos de voos na França e ChinaRicos se auto-exilam para fugir do fisco na FrançaNúmero de reféns mortos na Argélia sobe para 48França diz que ação no Mali representa reconquista total do paísGrupo de extremistas que atacaram na Argélia ameaça países que apóiam MaliDe acordo com as autoridades argelinas, o Exército invadiu o local e conseguiu matar 32 sequestradores, além de libertar, pelo menos, 85 trabalhadores argelinos e 107 estrangeiros.
Além da França, o governo do Japão também se pronunciou sobre o caso. O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, afirmou que o governo argelino havia dito que um número de cidadãos japoneses morreu no ataque terrorista. No entanto, Suga declarou que o governo japonês não foi capaz confirmar o total de mortes no incidente.
Suga disse o vice-ministro de Relações Exteriores, Minoru Kiuchi já está a caminho de In Amenas para confirmar o destino dos funcionários da empresa de engenharia japonesa JGC Corp. Segundo o porta-voz, o ministro começará uma investigação completa a partir de uma visita a um hospital local.
Falando em uma coletiva de imprensa, Suga afirmou também que o governo pretende enviar, o mais cedo possível, um avião oficial para trazer os sobreviventes de volta para território japonês. Ele informou que as famílias dos reféns japoneses não viajarão para a Argélia.
Em Manila, o Departamento de Relações Exteriores das Filipinas confirmou nesta segunda-feira a morte de seis filipinos que trabalhavam no complexo de gás natural na Argélia. Segundo o órgão, outros quatro ainda estão desaparecidos.
O porta-voz do departamento, Raul Hernandez, disse em uma entrevista televisiva que os seis trabalhadores morreram por causa de ferimentos sofridos por arma de fogo e em razão das explosões realizadas após o sequestro em In Amenas.
Hernandez disse que outros quatro filipinos estão feridos e hospitalizados na Clínica Alazher em Argel. Ele afirmou que todos os feridos estão em condição estável, mas um deles sofreu ferimentos no pescoço e na coluna.
Hernandez informou que os 39 filipinos que chegaram a Londres no domingo eram de instalações vizinhas a In Amenas e foram evacuados por seus empregadores por causa da violência. Ele declarou que existem mais de 1.780 filipinos trabalhando na Argélia, principalmente, em campos de gás.
O porta-voz também disse que ainda não há qualquer negociação do governo filipino sobre a proibição de viagens ou evacuações forçada de trabalhadores.