Pelo menos 23 soldados e milicianos favoráveis aos regime de Bashar al-Assad foram mortos em três dias de combate que também deixaram dezenas de feridos no oeste da cidade de Homs, na região central da Síria, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"De acordo com informações que apuramos no hospital militar de Homs, cerca de 130 soldados e milicianos pró-regime foram mortos ou ficaram feridos nestes três últimos dias", afirmou a OSDH num comunicado.
O diretor da OSDH, Rami Abdel Rahmane deu mais detalhes à AFP, revelando que identificou "pelo menos 23 mortos e que este número ainda pode aumentar".
A cidade de Homs, principal centro industrial do país antes do início do conflito, e considerada "a capital da revolução" pelo rebeldes sírios, concentrados por sua maioria nos bairros de Soultaniye e Jobar.
"A zona oeste de Homs é estratégica, porque fica à beira da auto-estrada que liga Damasco ao litoral. É um ponto-chave para o acesso ao comércio das armas que entra no país pelo mar Mediterrâneo", explicou Abdel Rahmane.
De acordo com fontes rebeldes, a região de Homs voltou a ser ocupar uma posição central no conflito.
O conflito que começou em março de 2011 em reação à repressão do regime de Bashar al-Assad e segundo a ONU já deixou ao menos 60.000 mortos.