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Alguns analistas russos consideram que o início da retirada dos cidadãos do território sírio é mais um sinal de que Moscou acredita no agravamento da situação na Síria.
A crise síria, que dura quase dois anos, foi tema de uma reunião ontem (21) entre o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o emissário especial das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar Brahimi. No próximo dia 29, o assunto também deverá ser discutido em uma reunião no Conselho de Segurança da ONU.
Há duas semanas, o presidente da Síria, Bashar Al Assad, apresentou como solução para a crise a elaboração de uma nova Constituição, a promoção de eleições legislativas e a consolidação de um novo governo, mas rejeitou negociar com a oposição.
A proposta de Assad foi recusada pela ONU por considerar que ela não contribui para uma solução que conduza ao fim dos conflitos na região, que começaram em março de 2011 e, segundo organizações não governamentais, provocaram mais de 60 mil mortos.