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Combates prosseguem na Síria; Rússia prevê longo conflito no paísCidadãos russos começam a ser retirados da SíriaCrise na Síria é tema de reunião na ONUO Exército usou tanques para invadir as cidades de Daraya e Moadamiyat al-Sham, a sudoeste da capital, e Yalda e Beit Sahem, ao sul.
O jornal Al-Watan fez uma rara admissão aberta do uso da Força Aérea em ataques na província de Damasco. "O Exército sírio continua a expulsar homens armados de suas casas, em combates com o uso de todos os tipos de armas, incluindo artilharia e pode aéreo", disse o jornal.
O Al-Watan relatou também as tensões no campo de refugiados Yarmuk, que abria refugiados palestinos na capital do país.
Em outras partes do país, 56 combatentes foram mortos em seis dias de confrontos na cidade de Ras al-Ain, que é habitada majoritariamente por curdos e fica na fronteira com a Turquia, informou o Observatório. De acordo com o grupo, na segunda-feira 189 pessoas foram mortas em todo o país, dentre elas 42 num ataque suicida em Salamiyeh, cidade que fica na província de Hama, região central do país.
Dentre os mortos há um "grande número de civis, incluindo mulheres e crianças", acrescentou o Observatório.
Jordânia
A agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) na Jordânia informou que há um forte aumento no número de sírios que fogem e entram no território jordaniano.
O representante da agência Andrew Harper disse que cerca de 3 mil sírios têm entrado na Jordânia a cada noite nos últimos cinco dias. Segundo ele, o aumento ocorre em razão da intensificação dos ataques e da "situação desesperadora" nas vilas do sul da Síria.
Haper afirmou que o campo de refugiados está lotando rapidamente e que a agência está ficando sem dinheiro para se expandir e montar novos campos.
Ele expressou sua esperança de que durante a conferência no Kuwait, em 30 de janeiro, sejam levantados fundos para os refugiados sírios. A Jordânia abriga mais de 300 mil sírios. Cerca de um quinto deles estão em Zaatari