A secretária de Estado americana Hillary Clinton negou nesta quarta-feira as acusações republicanas de que o governo está tentando encobrir os fatos relacionados com o ataque ao consulado americano na cidade líbia de Benghazi.
Mas, em sua última audiência ante o Senado antes de deixar seu cargo no final do mês, ela também reiterou que assume toda a responsabilidade quanto às deficiências da segurança no consulado.Leia Mais
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Ela ainda insistiu que não há maior prioridade para seu gabinete do que a proteção dos 70.000 funcionários do Departamento de Estado nas 275 missões espalhadas pelo mundo, e acrescentou que tomou medida para aplicar as recomendações sugeridas para um exame interno visando a aumentar a segurança.A secretária de Estado igualmente alertou para os riscos terroristas que implica a crescente militância depois da "Primavera Árabe".
"O ataque de Benghazi não ocorreu de forma isolada", afirmou Hillary no início da audiência sobre o ataque deixou um balanço de quatro americanos mortos, incluindo o embaixador americano."As revoluções árabes enredaram a dinâmica de poder e destroçaram as forças de segurança em toda a região", afirmou Hillary, acrescentando que a instabilidade em Mali "gerou um refúgio para os terroristas que buscam estender sua influência".