O governo venezuelano assegurou nesta quarta-feira que a "extrema-direita" venezuelana e estrangeira planejam um atentado contra o vice-presidente, Nicolás Maduro, e o presidente do Legislativo, Diosdado Cabello, sem indicar mais detalhes sobre o suposto plano.
"Todos os órgãos da inteligência em nosso país estão atentos", explicou Reverol, acrescentando que o governo tomou "todas as medidas para reforçar a segurança" de Maduro e Cabello.
Reverol afirmou que não pode dar mais detalhes para não atrapalhar o andamento das investigações.
O ministro fez estas declarações durante uma marcha de chavistas em Caracas para comemorar o fim da ditadura no país há 55 anos, que aconteceu paralelamente a uma manifestação da oposição em um parque no leste da capital.
O governo venezuelano, que identifica setores da oposição com a extrema-direita e os acusa de serem financiados por grupos nos Estados Unidos, denunciou em várias ocasiões supostos planos contra o presidente Hugo Chávez, no poder desde 1999.
Chávez, hospitalizado em Cuba onde se recupera de uma cirurgia contra o câncer, sofreu em 2002 um breve golpe de Estado, antes de retomar o poder graças a militares leais e as clases populares que saíram às ruas para exigir seu retorno.