Apesar de a Comunidade Econômica dos Estados do Oeste da África ter prometido mais de 4,5 mil soldados para ajudar o governo do Mali a retomar a região norte, ocupada pelos islamitas, o envio das tropas foi adiado por problemas financeiros e de logística.
Em abril do ano passado, as cidades de Gao, Timbuktu e Kidal foram tomadas por uma aliança dos rebeldes Tuareg, que queriam declarar a independência do norte, e grupos islamitas radicais. Rapidamente os islamitas puseram os Tuaregs de lado para poderem implementar sua agenda islâmica e impuseram uma rígida interpretação da lei islâmica, executando transgressores, proibindo música e televisão e forçando mulheres a usarem véus.
A França começou a fornecer ajuda ao fraco exército do Mali em 11 de janeiro, enquanto os islamitas tentavam seguir para o sul do país, em direção à capital Bamako. Ataques aéreos franceses sobre Gao e Timbuktu forçaram os radicais a fugir para o deserto.