(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Roberto Azevedo defende sua candidatura na OMC


postado em 31/01/2013 14:16 / atualizado em 31/01/2013 14:20

(foto: AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI )
(foto: AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI )

O futuro diretor geral da Organização Mundial de Comércio (OMC) terá que arregaçar as mangas e trabalhar com todos os membros da OMC para desbloquear as negociações em Doha, que estão em ponto morto, declarou nesta quinta-feira o candidato brasileiro Roberto Azevedo.

"Tenho capacidade de fazer isso pois acompanho esses expedientes há muito tempo", disse Azevedo ao defender sua candidatura em Genebra, onde está localizada a sede da organização.

"Tenho a confiança dos membros, conheço os problemas e posso ajudar", acrescentou Azevedo, embaixador do Brasil na OMC desde 2008.

"É necessário experiência para encontrar soluções", acrescentou Azevedo, dizendo que, até 1994, a organização era dirigida por "gente que vinha do sistema e não eram ministros".

"Antes de 1994 havia acordos e desde então não há", disse ao responder uma pergunta sobre sua falta de experiência ministerial.

A maioria dos nove candidatos que desejam suceder o francês Pascal Lamy, cujo mandato termina em agosto, à frente da OMC são ministros ou ex-ministros de comércio.

Azevedo, um dos três candidatos latino-americanos ao posto, foi o último a apresentar sua candidatura na quinta-feira.

Antes de Azevedo o candidato sul-coreano, Taerho Bark, se apresentou, e disse que buscava "restaurar a confiança" na organização.

"Nasci durante a guerra da Coreia e cresci em um país pobre que logo se beneficiou do multilateralismo", disse Taerho Bark.

O candidato sul-coreano acrescentou que, como seu país, não pertence a nenhuma comunidade regional sua candidatura aparece como "mais neutra e mais pessoal".

O conselho geral da OMC recebeu esta semana os nove candidatos ao comando da organização que, além do Brasil, vêm de Gana, Costa Rica, Indonésia, Nova Zelândia, Quênia, Jordânia, México e Coreia do Sul.

Segundo regras tácitas, o cargo deve ser ocupado por um país emergente, o que explica que a maioria dos candidatos venha dessas de nações.

O novo diretor geral deve ser nomeado por consenso antes do fim de maio e assumirá suas funções no começo de setembro.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)