O candidato à presidência do Paraguai Lino César Oviedo morreu na noite deste sábado, após a queda de um helicóptero. Ele participou de um ato político no estado de Concepción e retornava para Assunção, capital do país, no momento do acidente.
Os três ocupantes da aeronave morreram na queda, disse Johnny Villalba, porta-voz da autoridade aeroportuária do Paraguai. "As causas do acidentes e outros detalhes estão sendo investigados por especialistas do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aéreos", disse ele, referindo-se a uma agência da autoridade aeroportuária paraguaia.
Lino Oviedo, aposentado militar, 69 anos, teve participação ativa no golpe de estado de 1989, que derrubou o ditador Alfredo Strossner. Desde então, havia adquirido um papel de primeira linha no cenário político do Paraguai.
General reformado, ele havia tentado várias vezes a presidência, nem sempre por meios democráticos. Populista que contava com a maioria dos indígenas pobres do Paraguai, Oviedo foi condenado por conspirar para a derrubada do presidente Juan Carlos Wasmosy, numa breve rebelião em abril de 1996 e cumpriu metade de seus 10 anos de pena antes de ser libertado.
Posteriormente, o Tribunal Superior exonerou Oviedo, depois de oficiais militares terem negado que houve uma tentativa de golpe liberando-o para concorrer à presidência em 2008, quando ele ficou na terceira colocação.
Em 1999, ele foi acusado de incitação ao assassinato do vice-presidente José María Argaña e de ser um dos idealizadores do massacre, que ocorreu durante os protestos populares em março daquele ano, e que levou à saída do presidente Raúl Cubas.
Atualmente, Oviedo era candidato pelo partido União Nacional de Cidadãos Éticos (Unace) para as eleições gerais, marcadas para o dia 21 abril. Ele foi legitimado candidato em uma lista única ao lado do candidato a vice-presidente, Alberto Soljancic, após participarem das primárias ocorridas em dezembro do ano passado.
Com informações da Agência Brasil e Agência Estado
Os três ocupantes da aeronave morreram na queda, disse Johnny Villalba, porta-voz da autoridade aeroportuária do Paraguai. "As causas do acidentes e outros detalhes estão sendo investigados por especialistas do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aéreos", disse ele, referindo-se a uma agência da autoridade aeroportuária paraguaia.
Lino Oviedo, aposentado militar, 69 anos, teve participação ativa no golpe de estado de 1989, que derrubou o ditador Alfredo Strossner. Desde então, havia adquirido um papel de primeira linha no cenário político do Paraguai.
General reformado, ele havia tentado várias vezes a presidência, nem sempre por meios democráticos. Populista que contava com a maioria dos indígenas pobres do Paraguai, Oviedo foi condenado por conspirar para a derrubada do presidente Juan Carlos Wasmosy, numa breve rebelião em abril de 1996 e cumpriu metade de seus 10 anos de pena antes de ser libertado.
Posteriormente, o Tribunal Superior exonerou Oviedo, depois de oficiais militares terem negado que houve uma tentativa de golpe liberando-o para concorrer à presidência em 2008, quando ele ficou na terceira colocação.
Em 1999, ele foi acusado de incitação ao assassinato do vice-presidente José María Argaña e de ser um dos idealizadores do massacre, que ocorreu durante os protestos populares em março daquele ano, e que levou à saída do presidente Raúl Cubas.
Atualmente, Oviedo era candidato pelo partido União Nacional de Cidadãos Éticos (Unace) para as eleições gerais, marcadas para o dia 21 abril. Ele foi legitimado candidato em uma lista única ao lado do candidato a vice-presidente, Alberto Soljancic, após participarem das primárias ocorridas em dezembro do ano passado.
Com informações da Agência Brasil e Agência Estado