Com aproximadamente 47 minutos de intervalos, a final se tornou uma estratégia de marketing, da qual muitas empresas não abrem mão e estão dispostas a pagar cada vez mais caro por ela. Segundo o jornalista Bruce Horovitz, especialista na área de publicidade, as inserções de 30 segundos estão se valorizando entre 300 e 500 mil dólares ao ano. Em um artigo para o site Usa Today, Horovitz destacou que o preço das propagandas no intervalo do Super Bowl são o dobro do que é pago para as propagandas da cobertura do Oscar, a segundo intervalo mais caro da TV em todo o mundo.
Muitas das propagandas são criadas para estrearem durante o intervalo do jogo. O custo das produções também são astronômicos, já que contam com a participação de atores famosos, belas modelos e jogadores de diversos esportes. Além dos custos das agências de publicidade e até dos efeitos especiais.
Um levantamento apontou que apenas 7 a cada 1000 espectadores mudam de canal durante os intervalos. Com a internet a força midiática do evento vem crescendo ainda mais, já que muitas das campanhas são pensadas para terem desdobramentos nas redes sociais e em sites criados especialmente para as ações de marketing. Depois do fim do jogo muitas propagandas se tornam hits da internet, entrando facilmente na casa do milhões de visualizações no Youtube, menos de 24 horas depois de serem exibidas pela primeira vez.
A força da internet também se mostrou no crescimento das propagandas de empresas digitais, embora a supremacia das fabricas de automóveis ainda lidere o número de publicidades exibidas. Além disso personalidades do mundo digital se tornaram garotos propagandas de algumas marcas, como o sul coreano Psy. O casamento da internet com a indústria automobilística fica ainda mais claro em um tease da Volkswagen, produzido especialmente para a véspera do jogo, que usa pessoas que se tornaram conhecidas pelos vídeos onde dão ataques de fúria e que em menos de 10 dias teve quase dois milhões de visualizações.
As campanhas também são um termômetro dos sentimentos dos norte-americanos. Em tempos de crise, a força dos fazendeiros norte-americanos foi destacada na propaganda da Dodge, fabricante de caminhonetes muito apreciadas por este segmento. A Jeep usou a imagem dos combatentes estadunidenses e a força da família para divulgar sua marca.
O poder econômico exibido durante as finais é a única forma de se compreender como um esporte relativamente obscuro para a maior parte dos países continue fazendo a NFL a liga mais valiosa do mundo segundo a revista Forbes.