Brasília – Arcebispos e bispos da América Latina e dos Estados Unidos elogiaram a decisão do papa Bento XVI de renunciar, no próximo dia 28. Segundo eles, é uma decisão corajosa. Para os religiosos, a decisão ocorre em meio à tristeza e a orações para que o sucessor de Bento XVI tenha sabedoria para conduzir seus atos.
O presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Jaime Ortega y Alamino, disse que a iniciativa é uma "nova prova da grande entrega [de Bento XVI] à Igreja". Para o secretário-geral da Conferência Episcopal Mexicana, Eugenio Lira, a renúncia "fortalece a todos na fé".
O presidente da Conferência Episcopal do Chile, dom Ricardo Ezzati, disse que o pontificado de Bento XVI foi "uma bênção para a Igreja Católica". Para o cardeal da Nicarágua, Miguel Obando Bravo, o papa deixa "uma estrela luminosa no caminho".
O cardeal de Honduras, Oscar Andrés Rodríguez , disse que a iniciativa de Bento XVI foi "uma decisão de fé". O arcebispo da Guatemala, dom Oscar Julio Vián, também lamentou e disse que um "grande papa sai de cena".
O presidente da Conferência Episcopal da Bolívia, dom Oscar Aparicio, disse que o ato deve ser valorizado. Segundo o cardeal colombiano Rubén Salazar Gomez, Bento XVI deixa uma “imensa herança”. O arcebispo de Lima, no Peru, Juan Luis Cipriani, lembrou que o papa sofreu "golpes muito fortes" e os assumiu "com enorme fortaleza".
O presidente da Conferência Episcopal da Venezuela, arcebispo Diego Padrón, considerou a atitude do papa “um bom exemplo”. O arcebispo metropolitano da cidade do Panamá, dom José Domingo Ulloa, disse que Bento XVI demonstrou sua "grandeza e humildade".
O arcebispo de San Salvador, capital de El Salvador, dom José Luis Escobar, disse que é necessário que todos peçam que Deus “proveja sua Igreja” de um “papa santo e sábio” como Bento XVI.