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Tribunal de Haia ordena que Líbia entregue ex-chefe de KadafiSecretário de Estado dos EUA defende resposta militar em ataque na LíbiaLíbia critica advertência britânica sobre ameaça em Benghazi Álcool adulterado mata 51 pessoas na LíbiaO país tem sido afetado por instabilidade e violência desde o fim do regime do ditador e Benghazi se tornou uma das áreas mais prejudicadas, vulnerável a milícias armadas e militantes muçulmanos. El-Megarif fez uma referência ao aumento do radicalismo islâmico na Líbia e prometeu que não permitirá que o país se transforme em "uma incubadora de terrorismo e violência".
Em uma aparente tentativa de acalmar os militantes, o líder líbio também prometeu que a próxima Constituição do país vai declarar explicitamente o Islã como religião e que a lei islâmica, a shariah, será a principal fonte da legislação.
A celebração deste domingo foi realizada com fortes medidas de segurança. Veículos do exército bloquearam avenidas que levavam ao local do discurso e atiradores foram posicionados no alto de edifícios próximos. Em uma evidência do profundo ressentimento em Benghazi com relação ao governo central na capital Trípoli, vários jovens entre a multidão que acompanhava o discurso interromperam El-Megarif diversas vezes com gritos de protestos