A China declarou nesta segunda-feira que espera que o Vaticano seja mais flexível com o sucessor de Bento XVI para melhorar as degradadas relações entre Pequim e a Santa Sé.
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Especialistas alertam para profundos embates entre conservadores e liberais no VaticanoJoalheiro italiano de Bento XVI espera que anel papal seja preservado"Primeiro, o Vaticano deve romper com suas supostas relações diplomáticas com Taiwan, reconhecer que o governo da República Popular da China representa toda a China e reconhecer que Taiwan é uma parte inalienável do território chinês", disse Hong.
"Consequentemente, o Vaticano deve se abster de interferir nos assuntos internos da China", acrescentou.
O Vaticano e a China não têm relações desde 1951, data em que a Santa Sé reconheceu Taiwan, que Pequim considera como parte de seu território.
Os católicos chineses (5,7 milhões, segundo as estatísticas oficiais, 12 milhões, de acordo com as fontes independentes) estão divididos entre uma Igreja oficial (a Associação Patriótica) e uma Igreja "subterrânea", que tira sua legitimidade de sua obediência à Santa Sé.
As relações entre o Vaticano e a China ficaram mais tensas com a ordenação desde novembro de 2010 de vários bispos, designados pela Associação Patriótica de católicos chineses sem consulta com a Santa Sé.