Jornal Estado de Minas

EUA rejeitam acusações de conspiração feitas pela Venezuela

AFP

Os Estados Unidos rejeitaram nesta terça-feira as acusações de conspiração por parte de funcionários americanos feitas por Caracas e afirmou que se trata de um absurdo a alegação de que Washington está por trás do câncer de Hugo Chávez.

Numa declaração emitida antes do anúncio da morte do presidente Chávez, o Pentágono confirmou a expulsão de dois oficiais da força aérea posicionados na embaixada americana em Caracas.
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"Rejeitamentos totalmente a alegação do governo de Caracas que envolve os Estados Unidos em algum tipo de conspiração para desestabilizar o governo da Venezuela", afirmou o departamento de Estado Patrick Ventrell em um comunicado.

"A declaração de que os Estados Unidos estão de alguma forma envolvidos na doença do presidente é absurda, e definitivamente a rejeitamos", afirmou.

Apesar das profundas diferenças entre os dois governos, os Estados Unidos têm buscado uma relação mais produtiva, acrescentou, mas "a afirmação falaciosa" contra Washington mostra que Caracas "não está interessado em melhorar as relações".

Ele acrescentou que os Estados Unidos têm a opção de adotar ações de retaliação contra os diplomatas venezuelanos, segundo a Convenção de Viena para as relações diplomáticas.

As expulsões foram anunciadas depois que o vice-presidente venezuelano Nicolas Maduro acusou o " inimigo histórico" de seu país de causar o câncer de Chávez.

Maduro afirmou que a expulsão dos militares americanos se deu por sua intenções de interferir nas forças armadas de seu país para desestabilizar a Venezuela.

O Pentágono identificou os dois expulsos coo os oficiais da força aérea David Delmonaco e Devlin Kostal.