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Estado de Minas

Dilma e Lula lamentam a morte de Hugo Chávez


postado em 05/03/2013 21:52

A presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, lamentaram nesta terça-feira a morte do chefe de Estado venezuelano, Hugo Chávez, um "grande latino-americano" e "amigo do Brasil", que deixa um vazio na região.

"Reconhecemos um grande líder, uma perda irreparável, especialmente de um amigo do Brasil", disse Dilma ao pedir um minuto de silêncio durante um ato com líderes rurais em Brasília.

Dilma decidiu cancelar a viagem que faria à Argentina nesta quinta-feira para se reunir com a presidente Cristina Kirchner.

"O presidente Chávez deixará no coração da história e nas lutas da América Latina um vazio", destacou Dilma, que tinha "um grande carinho" pelo comandante.

Além de um líder, prosseguiu Dilma, Chávez foi um "homem generoso com todos aqueles que precisaram dele neste continente".

A presidente foi informada da morte de Chávez por seu assessor especial em assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, que chegou a viajar a Havana para conhecer a situação de Chávez após sua quarta cirurgia contra um câncer, em dezembro.

Brasil e Venezuela estreitaram laços na última década, durante os governos de Chávez e do ex-presidente Lula (2003-2010) e o de sua sucessora, Dilma Rousseff.

Em um comunicado, Lula, que se recuperou de um câncer na laringe, diagnosticado em 2011, expressou sua tristeza e solidariedade com o falecimento do amigo.

No documento, Lula se referiu ao companheiro como um líder que trabalhou "por um mundo mais justo".

"Foi com muita tristeza que recebi a notícia do falecimento do presidente Hugo Chávez. Sinto orgulho por ter convivido e trabalhado com ele pela integração da América Latina e por um mundo mais justo", declarou Lula.

"Eu me solidarizo com o povo venezuelano, com os familiares e os correligionários de Chávez, neste dia tão triste, mas tenho a confiança de que seu exemplo de amor à pátria e sua dedicação à causa dos menos favorecidos continuarão iluminando o futuro da Venezuela", afirmou o ex-presidente em nota.

Já doente de câncer, Chávez conseguiu, com o apoio do Brasil, o ingresso da Venezuela ao Mercosul, bloco integrado também por Argentina, Uruguai e Paraguai, temporariamente suspenso do grupo. A Bolívia, outro dos aliados próximos da Venezuela, iniciou os trâmites para ingressar no final do ano passado.

"O presidente Chávez será lembrado como o líder venezuelano que teve mais vínculos com o Brasil e contribuiu mais com os esforços de integração regional. Sob sua Presidência, a Venezuela se tornou parceiro estratégico do Brasil e sócio pleno do Mercosul", afirmou o chanceler Antonio Patriota em mensagem dirigida aos meios de comunicação.

O Senado guardou um minuto de silêncio pela morte de Chávez antes de iniciar uma sessão na noite de terça-feira, informou o legislativo através de sua assessoria de imprensa.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, descreveu Chávez como um "amigo do Brasil", enquanto congressistas da base do governo e da oposição expressaram sua solidariedade aos venezuelanos pela morte de seu líder, que ficou no poder por 14 anos.


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