O cardeal italiano Angelo Scola, arcebispo de Milão, é visto como um dos favoritos, junto com Marc Ouellet, do Canadá, e com o brasileiro Odilo Scherer. Outros nomes mencionados na "fábrica de rumores" nos últimos dias são os do húngaro Peter Erdo, do mexicano José Francisco Robles Ortega, do austríaco Christoph Schönborn e de Albert Malcolm Ranjith, do Sri Lanka.
"O problema com este conclave é que não há alguém na liderança logo cedo, como Joseph Ratzinger em 2005", disse John Allen, especialista em Vaticano do National Catholic Reporter, uma revista semanal dos Estados Unidos. Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila, um cardeal jovem e popular, também tem sido mencionado como um possível novo Papa.
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O Papa Emérito Bento XVI não participou do pré-conclave e está vivendo na residência de verão papal de Castelgandolfo, perto de Roma, onde permanecerá pelos próximos meses, antes de se mudar para um antigo convento dentro do Vaticano.
Enquanto isso, funcionários do Vaticano fazem os preparativos finais na Capela Sistina, selando as janelas para evitar espionagem no conclave e instalando dispositivos que evitem qualquer comunicação com o mundo exterior.
De acordo com as regras desta tradição secular, os cardeais precisam fazer um juramento solene de não revelar os detalhes de suas deliberações, sob pena de excomunhão.