"A única forma de todos juntos sermos Chávez é que estejamos juntos, unidos. Todos juntos somos Chávez, mas, separados, não somos nada, e podemos perder tudo", advertiu Maduro durante um ato em que recebeu o apoio do Partido Comunista da Venezuela (PCV) a sua candidatura.
Maduro assinalou que precisa do "apoio do povo" para dar continuidade "à revolução" que o presidente falecido promoveu na Venezuela em seus 14 anos de governo.
"Serei candidato e serei presidente e comandante em chefe das Forças Armadas, porque ele (Chávez) ordenou que eu o fosse, e irei acatar plenamente suas ordens. Mas preciso do apoio de um povo, das forças revolucionárias, da gente nobre deste país", expressou.
O atual governante foi designado por Chávez seu sucessor e candidato do oficialista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) quase três meses antes de sua morte.
Maduro advertiu que não pretende imitar ou desbancar Chávez. "Uma coisa é que eu sou chavista, e vivo e morro por ele. Outra coisa é que alguém possa querer que Nicolás Maduro seja Chávez. Não, sou chavista, sou filho de Chávez."
O presidente interino informou que, nesta segunda-feira, irá apresentar sua candidatura ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), e que levará o projeto de governo que Chávez apresentou a este órgão quando se candidatou às eleições presidenciais de 7 de outubro de 2012.