O papa Francisco "parece ser moderno" e sob sua direção a Igreja Católica pode superar "anacronismos", como a intolerância diante de temas de sexualidade, opinou o escritor peruano Mario Vargas Llosa.
"Espero que inicie o processo de modernização da Igreja, libertando-a de anacronismos, como não tratar temas como os do sexo e da mulher", afirmou o prêmio Nobel de Literatura 2010 em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal O Estado de São Paulo.
Caso contrário, considerou Vargas Llosa, a Igreja continuará perdendo fiéis.
"Os problemas como a pedofilia que quase destruíram a Igreja nasceram desta intolerância ao sexo", acrescentou o escritor.
Eleito na última quarta-feira após um breve conclave, o papa argentino Jorge Bergoglio escolheu o nome de Francisco, em referência a São Francisco de Assis, o santo dos pobres.
Neste domingo, o Sumo Pontífice rezou seu primeiro Ângelus diante de mais de 100.000 pessoas na Praça de São Pedro do Vaticano.