Mais de 3 mil pessoas atuavam na equipe de resgate e vasculhavam com a ajuda de cães farejadores e escavadeiras o local, mas o ritmo das buscas diminuiu depois que a neve começou a cair no início da tarde, informou a Xinhua.
A agência de notícias revelou que o primeiro corpo encontrado foi retirado dos escombros cerca de 36 horas depois que o deslizamento de terra surpreendeu os trabalhadores, que supostamente estariam dormindo em suas tendas. A área fica a aproximadamente 70 quilômetros ao leste de Lhasa, capital regional.
Os mineiros trabalhavam para a Huatailong Mining Development, uma subsidiária do China National Gold Group Corp., uma estatal que é a maior fabricante de ouro do país. O desastre ressaltou as atividades de mineração no platô tibetano e levantou dúvidas sobre se essas operações estariam destruindo o frágil ecossistema da região.
Pequim disse que a causa do desastre ainda precisa ser investigada, mas a mídia estatal afirmou, sem entrar em detalhes, que o deslizamento teria sido fruto de "um desastre natural".
O presidente chinês, Xi Jinping, que estava em viagem oficial ao Congo e o primeiro-ministro, Li Keqiang, ordenaram que as autoridades "não poupem esforços" no resgate, de acordo com a Xinhua. As informações são da Associated Press.