Em Kaesong, centenas de gestores da Coreia do Sul trabalham com milhares de trabalhadores norte-coreanos para produzir uma variedade de produtos. Em 2009, houve uma perturbação similar às atividades, também durante os exercícios militares de EUA e Coreia do Sul, mas breve. Agora os fabricantes temem que a paralisação fronteira possa durar mais tempo.
O ministério da Unificação disse que 92 sul-coreanos voltaram para casa neste sábado. O gerente Han Nam-il, entrevistado na saída, disse que viu autoridades de segurança norte-coreanas "armadas" antes de cruzar a fronteira. Outro funcionário, Kim Jin-ho, disse que sua fábrica tinha insumos suficientes apenas para três ou quatro dias.
A Coreia do Sul tem atraído a ira do Norte ao discutir a possibilidade de uma situação de reféns envolvendo os quase 520 sul-coreanos ainda trabalhando no complexo. Mas o analista Chang Yong-seok, do Instituto de Estudos para Paz e Unificação da Universidade Nacional de Seul, avaliou que o que o Norte realmente está fazendo é ameaçar com o desmonte do Complexo Industrial de Kaesong. Para o analista, a tensão em Kaesong deve diminuir quando os EUA e a Coreia do Sul encerrarem seus exercícios anuais no final deste mês. As informações são da Associated Press.