Os habitantes de Boston observarão na tarde desta segunda-feira um minuto de silêncio em memória das vítimas do duplo atentado cometido durante a maratona da cidade, há uma semana.
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Suspeito de Boston foi vigiado pelos serviços russosSuspeito de atentados em Boston está consciente e responde a perguntasPolíticos criticam investigação do FBI no caso de BostonCasa onde suspeito de atentado em Boston se escondeu atrai curiososRebeldes do Cáucaso do Norte negam envolvimento em atentado de BostonEUA fazem minuto de silêncio por vítimas de atentadoSuspeito de atentados em Boston, Dzhokhar começa a ser interrogadoO cenário do drama ainda não recuperou a total normalidade, com algumas ruas ainda fechadas para maiores investigações. "Este momento de silêncio servirá para refletir sobre o que aconteceu esta semana e recordar os que perderam a vida ou a viram alterada para sempre", declarou o prefeito de Boston, Thomas Menino, em um comunicado.
O minuto de silêncio começará às 14H50 (15H50 de Brasília), na hora em que explodiu a primeira bomba em 15 de abril. Os sinos de todas as igrejas do estado de Massachusetts tocarão logo em seguida.
Algumas partes da cidade começaram a recobrar a normalidade, mas no bairro de Back Bay, onde ocorreram os ataques que deixaram 3 mortos e mais de 180 feridos, seis ruas permaneciam fechadas para permitir o trabalho dos investigadores.
Suspeito dos atentados está consciente e responde perguntas
Dzhokar Tsarnaev, o único suspeito das explosões na maratona de Boston capturado, está consciente e responde às perguntas por escrito, informou a imprensa americana na noite de domingo.
Tsarnaev, que está internado no hospital Beth Israel Deaconess e recebe tratamento para os ferimentos graves sofridos durante a perseguição, é o principal suspeito por trás das duas explosões de segunda-feira passada, que deixaram três mortos e 180 feridos na linha de chegada da maratona de Boston. Seu irmão mais velho, Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, morto em um tiroteio com a polícia, também era suspeito.
O canal NBC News, que citou fontes da investigação federal, informou que, apesar de uma lesão na garganta que o impede de falar, o jovem de 19 anos estava começando a responder as perguntas dos investigadores.