O primeiro-ministro britânico, David Cameron, considerou nesta sexta-feira que o crescente número de provas sobre o uso de armas químicas na Síria é "extremamente grave" e deveria levar a comunidade internacional a fazer mais.
"São provas limitadas, mas nós também contamos com provas crescentes do uso de armas químicas, provavelmente por parte do regime. É extremamente grave, é um crime de guerra e devemos levar muito a sério", declarou à BBC David Cameron.
"Acredito que o que disse o presidente (dos Estados Unidos Barack) Obama é totalmente justo, deve ser uma linha vermelha para a comunidade internacional que deve nos levar a fazer mais", completou o primeiro-ministro, que no entanto se declarou contrário a enviar tropas ao país.
"Não quero ver isto e não acredito que aconteça. Mas penso que podemos aumentar a pressão sobre o regime, trabalhar com nossos sócios, trabalhar com a oposição para encontrar uma solução correta", disse.
"Sempre tive vontade de fazer mais. A questão é como aumentar a pressão. Do meu ponto de vista, o que tempos que fazer - e é o que já estamos fazendo em parte - é dar forma a esta oposição, trabalhar com eles, treiná-los, aconselhá-los e ajudar para que exerçam pressão sobre o regime e possam acabar com isto", completou Cameron.