Um tribunal militar de Sfax (sudeste da Tunísia) condenou nesta terça-feira à prisão perpétua à revelia o presidente tunisiano deposto Zine El Abidine Ben Ali, a terceira pena deste tipo imposta a ele desde sua fuga à Arábia Saudita, após a revolução de janeiro de 2011.
Ben Ali foi julgado pela morte de um manifestante e pelos ferimentos em outros dois na repressão dos protestos na região de Sfax durante a revolta popular contra seu regime, informou a agência oficial TAP.
Seu ministro do Interior, Rafik Belhaj Kacem, foi condenado a 10 anos de prisão, enquanto seu antigo chefe da guarda presidencial, Ali Seriati, foi absolvido.
Ben Ali já foi condenado em duas ocasiões à prisão perpétua à revelia pela repressão das manifestações no oeste do país e na região de Túnis.
Também foi condenado à prisão por corrupção, abuso de poder e posse de entorpecentes.